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1974-1980
Os primeiros passos na Sardegna...

Tudo nasceu na sede dos missionários Xaverianos em Cagliari nos anos 1970: um grupo de jovens, liderado por Pe. Luigi Prandin e Maria Luigia Corona, vivendo uma experiência de comunidade, amizade, espiritualidade missionária, escolhendo viver a Palavra de Deus diariamente. A consciência de um chamado à consagração a Deus amadurece gradativamente em vários deles, dando vida a uma nova realidade missionária na Igreja. 

 
1981
Nasce a Comunidade Missionária de Villaregia

O então bispo de Chioggia, Mons. Sennen Corrà dá as boas-vindas à obra que surge na diocese veneziana e nasce a Comunidade como uma união de culto e religião. O bispo vê naquele primeiro grupo de jovens ansiosos para viver uma vida de radicalidade evangélica, a ação de Deus que, por meio do seu Espírito, aparece na Igreja com carismas que respondam às necessidades dos tempos.   

O nome "Comunidade Missionária" define a nossa realidade: pessoas que desejam viver em comunhão fraterna, portanto "comunidade"; chamados e empenhados em viver a missão, na conotação específica de “missão ad gentes”. 

A especificação “di Villaregia” refere-se ao nome da pequena cidade da diocese de Chioggia onde está localizada a sede principal.

 
1984
Novo estatuto jurídico e desenvolvimento

De acordo com o novo código de direito canônico, em 25 de março, Mons. Corrà oficializa a Comunidade como uma associação pública de fiéis de direito diocesano. 

 
1985
Chegada na América Latina

Em dezembro de 1985, a Comunidade cruzou as fronteiras europeias para desembarcar na América Latina, em Belo Horizonte (Brasil) e em Lima (Peru).  Em Belo Horizonte o bispo dom Serafim enviou os primeiros missionários e missionárias no bairro Betânia, onde o povo os acolheu com um cartaz de agradecimento a Deus que enviou “uma chuva de padres e madres”. Assim começou a caminhada da CMV na paróquia São Sebastião, na Betânia. 

 
1989
"Vá por todo o mundo"

O número de membros aumenta, novas comunidades surgem na Itália na diocese de Nola (1989), Pordenone (1991) e no exterior, na Costa do Marfim (1991) nos anos seguintes, no México e em Porto Rico. 

 
1990
O Centro de Acolhida Betânia

A escuta do povo, das necessidades e das prioridades leva à escolha de fazer algo para as crianças carentes. O povo se mobiliza juntamente com os missionários, numa “procissão do tijolo”, onde cada um oferece o que pode para a construção de um Centro de Acolhida para as crianças e adolescentes. O Centro de Acolhida foi inaugurado no dia 8 de dezembro de 1990. 

 
1996
A chegada em São Paulo

Nasce a segunda Comunidade Missionária no Brasil, na periferia das periferias de São Paulo. Dom Emilio Pignoli acolhe os missionários e as missionárias fundando a nova paróquia Santíssima Trindade.

1998
O Centro Cultural Esportivo Betânia

É a vez de ir ao encontro dos jovens. O nascimento do Centro Cultural Esportivo Betânia permite oferecer um Cursinho pré-vestibular, Cursos de alfabetização para jovens e adultos, oficinas de esporte, música, etc. 

 
2000
O Centro Infanto

A vida se desenvolve também na periferia de São Paulo e o Centro Infanto Juvenil Santa Júlia, que acolhe crianças vulneráveis, move os primeiros passos com a benção do povo e de Dom Emilio. Rapidamente os beneficiários serão 120 crianças e 60 adolescentes.

 
2002
O reconhecimento Pontifício

O Pontifício Conselho para os Leigos em 26 de maio reconhece a Comunidade como Associação Pública Internacional de Fiéis. Após cinco anos de ad experimentum, os Estatutos obtiveram a aprovação definitiva em 26 de maio de 2007.

 
2004
A família cresce

A Comunidade dá vida a entidades sem fins lucrativos ativos na cooperação internacional e em projetos de desenvolvimento. Nasce na Itália a ONG Comunidade Missionária Villaregia para o Desenvolvimento (Comivis), que colabora com outras associações nos países onde a Comunidade está presente com projetos para a população local.

 
2009
A chegada em Maputo

Em 2009 chegamos à Moçambique, assumindo uma vasta missão na periferia de Maputo, na capital.   

No primeiro grupo de missionários há também 5 brasileiros. O povo leva até uma hora e meia a pé para alcançar a igreja e participar das celebrações, da catequese e dos encontros. 

2012-2015
Uma passagem delicada na vida da comunidade

Em 2012, o Pontifício Conselho para os Leigos, após uma investigação aprofundada, decretou a destituição dos fundadores como presidentes da Comunidade e nomeia comissário pontifício Pe. Amedeo Cencini, que vai liderar a Comunidade até 2015.  

O Pontifício Conselho para os Leigos acompanha esta fase da vida comunitária com grande preocupação, confirmando plenamente a validade do nosso carisma e encorajando os membros a continuarem com dedicação a sua ação missionária e evangelizadora.   

Em julho de 2015 é convocada a Assembleia Geral que elege o Pe. Amedeo Porcu como presidente e os membros do conselho presidencial.  

 
2016
Burkina Faso

As boas-vindas do Cardial Philippe Ouedraogo, arcebispo de Oaugadougou, capital de Burquina Faso, permitem aos missionários iniciar uma nova missão nas periferias da cidade. 

 
2017
Nasce ASV e os projetos para idosos

O desenvolvimento das obras sociais em Belo Horizonte leva o nascimento de uma associação que cuide e desenvolva sempre mais atividade para ajudar os mais carentes. Nasce assim o grupo Crescendo na Vida de convivência e fortalecimento dos vínculos para idosos.

 
2018
Nasce CMVSocial e os projetos para jovens

Em abril de 2018 nasce mais uma Associação para acompanhar os projetos sociais em prol da população: a CMV Social. Aos poucos irá articular os projetos do Juventude da Hora para adultos, jovens, adolescentes e crianças e o Centro Infanto Juvenil Santa Júlia.

 
2019
Destino Etiópia

Em meados de novembro, dois missionários e três missionárias viajaram à Etiópia para dar vida a uma nova missão. A comunidade foi convidada a assumir este serviço pelo Pe. Angelo Antolini, prefeito apostólico de Robe. A Comunidade foi convidada a dar testemunho do Evangelho e a realizar obras de promoção e desenvolvimento social na região de Kofale, no sul da Etiópia.  

 
2020
A nossa solidariedade não está doente

As enchentes em BH antes, e a emergência pandêmica COVID-19, empurram todas as sedes da CMV no mundo a responder as necessidades das pessoas atingidas

 
2021
A V assembleia geral

Entre junho e julho a assembleia geral elege e nova presidência e define o documento programático para os próximos anos. 

Fazem parte da nova presidência, Briseida Cotto Ayala, presidente, pe. Giorgio Parenzan, Vice-presidente, e os conselheiros, pe. Antonio Serrau, Angel Gabriel Cortes Colon e Antonietta Tufano. 

 

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